DadosCast #33 – Pricing e indústria: usando os dados como alavanca de crescimento

📊🎙 No episódio #33 do DadosCast recebemos Guilherme Mattos para falar sobre a importância do Business Intelligence e da análise de dados no setor de pricing e na logística da Printi.

Guilherme Mattos, engenheiro de produção de formação, hoje atua como gerente de planejamento de demanda e operações na Printi, companhia pioneira nas práticas de Web2Print e Web2Pack no Brasil.

Você pode escutar esse episódio nas principais plataformas de podcast, ou assistir ao encontro no YouTube.


A transformação digital na Printi

No cotidiano da Print, a empresa que atua no mercado gráfico online há mais de onze anos, a rotina é marcada por uma abordagem inovadora e centrada no cliente. Fundada em 2012, a Print se destaca como uma solução gráfica baseada em seu e-commerce, que é o principal canal de vendas, oferecendo mais de 400 produtos. O diferencial da empresa reside na automação do processo, permitindo que os clientes acessem o site a qualquer momento, obtenham orçamentos instantâneos e concluam a compra sem a necessidade de interações externas.

A jornada da Print é impulsionada por uma abordagem data-driven desde 2019, com o objetivo de tornar os dados acessíveis e usá-los estrategicamente em todas as ações da empresa. Esse caminho de descentralização e autonomia para as equipes no uso de dados revelou-se um ponto crucial para a agilidade e eficiência operacional.

Ao abordar a estratégia de precificação, a Print adota uma abordagem única ao unir a área de pricing com as operações. Essa integração é vital para eliminar distâncias entre a visualização do time de precificação e a realidade da produção. A empresa destaca a importância de manter os custos atualizados regularmente, dado o cenário econômico dinâmico.

Guilherme, que atua na área de precificação da Print, compartilha insights sobre a utilização de dados. Ele destaca três pilares fundamentais: os dados relacionados aos custos de produção, informações de mercado, como a concorrência, e indicadores de desempenho que refletem a eficácia das estratégias de precificação.

A interação entre operação e estratégia de precificação é bidirecional. Assim como a operação pode impactar a estratégia, esta pode influenciar as decisões operacionais para garantir competitividade no mercado. Além disso, a Print utiliza dados externos, como indicadores econômicos, tendências de mercado e comportamento do consumidor, para enriquecer suas análises e manter-se ágil no ambiente dinâmico do e-commerce.

Nesse contexto, a Print destaca a importância da adaptação rápida às mudanças, enfatizando que a combinação eficiente de dados internos e externos é essencial para manter uma abordagem estratégica na precificação, alinhada com as condições do mercado e as expectativas dos consumidores.

Automatização de precificação

A busca por eficiência e inovação é constante no mundo empresarial, e as empresas de tecnologia muitas vezes lideram essa busca por soluções inovadoras. No entanto, mesmo no setor de tecnologia, há desafios que exigem soluções inteligentes e personalizadas. Um desses desafios foi enfrentado pela Print & Baltic, uma empresa que viu a necessidade de aprimorar sua estratégia de precificação por meio da automatização e análise de dados.

O início dessa jornada coincidiu com a busca da empresa por uma compreensão mais profunda do mercado, dos concorrentes e das variações de preços ao longo do tempo. Dados internos eram gerenciáveis, mas a complexidade dos dados externos, como preços de concorrentes, tornou-se um obstáculo significativo. Foi nesse momento que a Print buscou a parceria com a beAnalytic, visando uma solução que pudesse revolucionar sua abordagem à precificação.

A precificação manual, mesmo para uma empresa de tecnologia, mostrou-se uma tarefa árdua e demorada. A equipe da Print  enfrentava o desafio de monitorar milhares de unidades de manutenção de estoque e a variação constante de preços no mercado. Essa abordagem antiquada resultava em revisões anuais de estratégias de preços para alguns produtos, perdendo oportunidades de reposicionamento e aumento de vendas.

Foi nesse contexto que a parceria com a beAnalytic se revelou fundamental. A empresa buscou automatizar e agilizar o processo de coleta e análise de dados, proporcionando uma visão mais clara e em tempo real da competitividade no mercado. A colaboração estreita entre as equipes da Print e da beAnalytic resultou em uma solução personalizada, incorporando conceitos de Big Data para enriquecer a base interna com dados externos publicamente disponíveis.

O desenvolvimento da solução não se limitou ao time de precificação; envolveu também outras áreas da empresa, como vendas e portfólio. A automação permitiu que a equipe revisasse estratégias de precificação semanalmente, dedicando menos esforço à coleta manual de dados e mais tempo à análise estratégica. O impacto foi significativo, levando a empresa a uma mentalidade de dados em toda a organização.

A tomada de decisões baseada em dados tornou-se mais ágil e eficiente, permitindo que a empresa se adaptasse rapidamente às mudanças no mercado. A ampliação do escopo da solução para monitorar 100% do portfólio reflete o sucesso da abordagem data-driven.

A precificação na indu

No início de qualquer empreendimento, a busca pelo conhecimento é essencial. A jornada de Guilherme e sua equipe não foi diferente. Em uma recente transcrição, eles compartilharam a importância de se capacitar, buscar consultorias e, acima de tudo, desenvolver autonomia para impulsionar o crescimento empresarial.

A trajetória da empresa, destacada em um podcast com Marcos do Visu sobre Selfs CBI, revela a transformação cultural que ocorreu. A dependência inicial de terceiros para consultas simples evoluiu para a necessidade de engajamento e desenvolvimento interno. A autonomia tornou-se a peça-chave para enfrentar desafios e alavancar a inovação.

Um dos marcos dessa evolução foi a superação do desafio da precificação. A automação e o acesso a dados externos permitiram à empresa libertar-se de processos manuais, abrindo caminho para uma abordagem mais sofisticada. Agora, com vastas informações à disposição, o próximo passo é aprofundar o conhecimento da equipe para explorar novas visões e estratégias de negócios.

Guilherme destaca que o uso eficiente de dados é um diferencial competitivo. Muitas empresas possuem dados, mas nem todas sabem como utilizá-los. A busca por parceiros e o desenvolvimento de uma cultura de transparência são passos fundamentais para extrapolar o uso dos dados além das equipes específicas, envolvendo toda a empresa em iniciativas estratégicas.

Ao adentrar o universo das operações e produção, a empresa encontrou soluções inovadoras. Um sistema próprio permitiu o rastreamento detalhado de cada etapa do processo, enquanto a parceria com empresas de tecnologia, como a Bi Analític, impulsionou a implementação de sensores em máquinas, promovendo uma coleta de dados mais eficiente.

Quanto à automação, a mentalidade de investir em máquinas tecnológicas para resolver problemas, não criá-los, é evidente. A busca por eficiência é constante, impulsionada pela observação do que empresas mais maduras estão realizando globalmente.

Em relação ao futuro, Guilherme destaca a importância do machine learning e da inteligência artificial. A automação já presente nas operações industriais é vista como um primeiro passo. O objetivo é ir além, explorando algoritmos e sistemas que possam tomar decisões de forma mais autônoma, reduzindo a necessidade de intervenção humana em processos repetitivos.

A empresa está ciente de que a maturidade tecnológica é uma jornada contínua. A visão para o futuro envolve não apenas a automação de processos, mas a capacidade de antecipar decisões e melhorar continuamente com base nos dados disponíveis.

Guilherme encerra a discussão ressaltando a importância de olhar para frente. A transformação digital não é apenas uma adaptação ao presente, mas uma preparação para um futuro onde a tecnologia desempenhará um papel ainda mais crucial na autonomia, eficiência e inovação empresarial.

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